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Dentro de mim moram rimas
nascidas nos lençóis da aurora,
de arquitetura delicada
como hastes de uma roseira
Possuem a cor da neve,
irreais, difusas, irreveláveis,
antigas e rejuvenescidas,
cheirando a mata virgem
povoadas de sonhos adormecidos
Não são rimas derradeiras,
são solidárias, estóicos de saudades
não se apagam lentas tal a velas,
mas ressuscitam meus ocasos.
Conceição Bentes
02/04/09
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