segunda-feira, 24 de maio de 2010
Quietude
No silêncio lavo a alma
em cerdas de carmim,
e repouso na branda luz que aclara
o que tudo em ti, está em mim
Cuido da quietude que aquece
a tua ausência,
e no vazio livre do vento
meus pés voam às lentidões das nuvens
Fecho os olhos;
sinto a grandeza da vida,
a força do meu ser liberto,
o gosto do ultimo trago,
frenesis conturbados da ternura
que me falam de ti
Conceição Bentes
Publicado no Recanto das Letras em 24/05/10
Código do Texto: T2276926
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