quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Alma nômade
Bebo tua ausência
retida no amor
que me escraviza em silencio
Minha alma nômade
cria sons, mistura dores
num exílio mutante
do caminhar em versos insones
Tenho esperanças tardias
onde palavras varridas
são esperas eternas
Retalhos de mim se revestem
de árida saudade
como se tudo fosse
prendas da vida
Conceição Bentes
Publicado no Recanto das Letras em 19/08/10
Código do Texto: T2447934
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