sexta-feira, 4 de setembro de 2009
A você Drummond
O que dissemos
ficou ao sabor do vento,
nas confidências trocadas
onde o bom senso foi o limite
e o amor, o ilimitado
Ouves palavras que te caçam,
na memória de olhos facetados
e do outro lado do sonho,
o tempo caminha num espelho
de reflexos infindos
O meu silêncio
são palavras ternas,
ditas a tua imagem
limitando ser apenas um "eu",
revestidos com os nossos "nós"
Conceição Bentes
04/09/09
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O poema é lindo, mas esta imagem é maravilhosa!
ResponderExcluirbeijo e ótimo final de semana
Minha linda e doce Conceição,
ResponderExcluirOlhando essa imagem, pus-me a refletir ante as mudanças percebidas - ou não - em nosso tempo no tocante à mentalidade das pessoas de hoje...
Indago-me se ainda existe - em sua maioria - pessoas preocupadas com o sentimento e com a troca fecunda dos olhares, do toque, das palavras...
Não há mais trocas no grande balcão das relações de hoje.
Enfim, estive a pensar no quanto estamos involuindo, minha linda, no sentido de nos tornarmos secos e vazios...
Quisera ter vivido nos tempos do Drummond, e mais, quisera eu ter partilhado de uma geração tão apta para um pensar centrado na Pessoa Humana.
Beijooo!!!
Bela a poesia, bela a música, linda a poetisa!
ResponderExcluirA poesia é bela, a musica bela, a poetisa linda!
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirQuerida Conceição,
ResponderExcluirBelíssima postagem...comovente, como tudo o que escreves!!
Tudo Perfeito!!!Admiro-te muito!
Um beijo e ótima semana!
Reggina Moon