domingo, 18 de outubro de 2009
Um grão de areia
Sou duna
sou grão
destino que sopra
para imensidão
Sou talvez essa partícula
que está em suspensão,
menos poro, mais película
nessa era da ilusão...
Sou anátema esquecida
nos porões da insensatez,
cuja alma deprimida
busca o senso da altivez...
Sou assim desde o princípio
que o fim redesenhou
e no meio desse fato
pouco ou nada, em mim restou.
Tenho destino incerto
sou metáfora
sou razão
minha solidão não é tão só
meu silêncio, um sopro morno
que vai e volta, sem estar em lugar algum
Ainda assim, holofotes me perseguem.
Conceição Bentes/Marçal Filho
Natal RN/ Itabira MG
18/10/09
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Lindo post,uma linda noite...
ResponderExcluirBjsssssssssssss
Oi Conceição...
ResponderExcluirVisitando a sua casa e lendo suas obras lindas.
Um prazer enorme tê-la na Casa da Poesia. Convide seus amigos para que sejam nossos vizinhos por lá.
Fica um convite para que vc dê uma espiada no meu blog, o http://academiadapoesia.blogspot.com
Abraços* e esteja com Deus
Renato Baptista