O eco surdo do tempo
transpõe a fúria do vento
fincando esporas de dores
nas sombras que de mim
se apartaram
Lágrimas do silêncio
varrem de minha face
as infinitas luzes
das últimas estações
Madrugadas orvalhadas
espalham sonhos em arco-íris,
ressuscitando o sol da quietude
em cristal que se petrifica
Conceição Bentes
23/11/09
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Vozes do silêncio
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É a quietude dos sentimentos amadurecidos, guardados à sombra do tempo, lavados pelas lágrimas da saudade...
ResponderExcluirLindo!
beijos
o eco transpõe a furia do vento...bela interpretação, um post muito legal, gostei da maneira como vc enfoca esta realidade, mto bom mesmo, falou pouco e conseguiu dar uma mensagem gigante, parabéns, bjos, bjos, bjosss
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