sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Linhas do ocaso
Tracei na linha do ocaso
um verso triste,
busquei na epígrafe da lógica
o tempo impreciso,
deixei na metáfora da busca
um horizonte solto
e redesenhei o resquício da solidão...
Luto contra meu duplo pensar
adormecendo espíritos no ar
ancorados a sós, como lamento do mar...
E nessa desilusão tristonha
muitas vezes sem causas
fico ainda perdido em meio às conseqüências
e estas vagueiam a procura de meu ego perdido
Marçal Filho/Conceição Bentes
Itabira MG/ Natal/RN
05/12/09
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