
O universo repõe-se
em engrenagens ocultas,
sensitivas, sobre um mar indecifrável
que se arrasta em destinos
Hoje sou apenas brisa
que abriga a noite,
absorta na transparência
que toca o ar
de um crepúsculo irrevogável
Sou o elo entre a liberdade
e lembranças do que fomos,
utopizando as faces do tempo,
eternizado na fronteira do infinito
Conceição Bentes
Publicado no Recanto das Letras em 23/01/10
Código do Texto: T2046113
Nenhum comentário:
Postar um comentário