domingo, 28 de fevereiro de 2010
Cálice do amor de nós & És simples assim
Cálice do amor de nós
Quando me encontrar
do lado oposto dessa ilusão tão lúdica
e absorver o mel que reservou pra mim
quero me esbaldar nessa visão telúrica
ser o seu amante, ser seu frenesi e seu querubim
Quero degustar o favo que se partiu ao meio
ser seu complemento nessa fusão do amor
e ao refestelar-me nesse cálice do desejo
me perderei pra sempre nas dobras da paixão
Serei mais que completo nesse entrelaçar risonho
para transformar o sonho num temporal fugaz
e quando enfim souber que o amor regou-me
quero novamente o néctar, de sua flor lilás.
Marçal Filho
Itabira MG
28/02/10
És simples assim
Conservo-te dentro da alma
exilando a saudade temporã
dos sonhos que acoberto
nas entranhas de um passado
mesclado de cores fugazes
Trago teu cheiro
no perfume das manhãs
despertada no canto
das gaivotas praieiras
Espero-te na música dolente
do mar bravio,
no sabor das espumas de sal,
cheirando a erva seca
molhada com teus olhos matinais
E chegas, despojando-me das dúvidas
que entrelaçam certezas,
na volúpia fluida dos sonhos,
musicando o silencio suave
que embriaga a quietude
Conceição Bentes
28/02/10
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Passeando pelo mundo virtual,
ResponderExcluirda poesia, vi dois grandes expoentes.
De um lado estava o mineiro Marçal,
do outro a potiguar Conceiçao Bentes.
Perdoe-me pela visita, é que eu precisava aprender mais um pouco.
Abraços e ótima semana pra ti e para os teus.
Furtado.
doce espera..........
ResponderExcluirlindo
MRita