domingo, 30 de maio de 2010
A Espera de um Tempo
Fui ao teu olhar silencioso
que transcende além da quietude
e das tormentas,
buscar a luz nascente da primeira saudade
Vi a solidão amortecer a alma,
ouvi o cântico do deus dos ventos
e das águas,
nas ondas sem cor,
de fúria e de dor
O tempo espera, a vida esquece,
passos perdem a cadência
e o silêncio permanece mergulhado
no teu oblíquo não
Conceição Bentes
Publicado no Recanto das Letras em 30/05/10
Código do Texto: T2288534
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