quinta-feira, 20 de maio de 2010
Tua voz
É o som sem malícia
que canta nos meus luares,
a canção da minha alma
num poema itinerante
Ancora a ternura latente
desprotegida ou majestosa
na sombra da alegria avessa
ao turbilhão das noites de lã
Voz que me faz refém
de acertos esquecidos
revelando desejos ocultos
diante de todos os vultos
Bebo a sonoridade
que voa em sonhos abertos
desfazendo qualquer distância
no sopro de liberdade,
meu coração liberto
Conceição Bentes
Publicado no Recanto das Letras em 20/05/10
Código do Texto: T2268515
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