quarta-feira, 12 de maio de 2010
Um poema que se foi
Fui te buscar
na saudade de um encontro,
no infinito dos meus sonhos
onde palavras advindas
são de um poema que se foi
Deitei rimas no celeste azul
desalinhando métricas incertas
disfarçadas entre nuvens
a face oculta do teu eu
Foste do silêncio,
o meu tempo à deriva
compondo sons da alma
tocada com ávida emoção
São poemas que viajam
perdidos à beira-mar
como límpidas gaivotas
que alçam vôo para não mais voltar
Conceição Bentes
11/05/10
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