sábado, 28 de agosto de 2010
Pretensão derradeira
És minha fantasia derradeira
feita sob o véu da descrição
turvada na pretensão ligeira
de quem ama em silêncio
Conservo-te desconhecido,
ditoso desse mundo insano
e só de mim és conhecedor
um caso sério ou leviano
Sou da costumeira flecha,
um vôo, sem sentido ou direção
e volto sem atingir o alvo
vencida, alquebrada, por inanição
Sou química do desconhecido
perdida sem querer sorrir
ousada e presa de mistérios
da cria do descaso louco
e, vivendo noutra dimensão.
Conceição Bentes & Marçal Filho
Natal RN/Itabira MG
Publicado no Recanto das Letras em 27/08/10
Código do Texto: T2461985
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