terça-feira, 26 de abril de 2011
CORAÇÃO DESERTO
Descortino os anos
no vento sem danos
sem véus,
na minha alma deserta
Abrem-se as cortinas do tempo
entre frisos vermelhos da tarde,
o deus da luz celebra
o amor nas constelações
No âmbar dum mistério frívolo
reinvento anseios outros.
Vislumbro nova estrela lilás
onde o desenho se converge
Então, no éter observo os matizes
que dão forma e brilho ao encanto
e este passa pela fresta do espelho
para refletir no coração pulsando só
Conceição Bentes/Marçal Filho
Natal RN/Itabira MG
27/02/2011
Publicado no Recanto das Letras em 03/04/2011
Código do texto: T2886648
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