sexta-feira, 8 de julho de 2011
No canto da Alma
Quando o silêncio me deu certezas
do que digo em meus atos falhos
passei a guardar os erros
nas incertezas que me prendi
Meus instantes são inúteis
diante do abandono me completo.
Cada sorriso é meu dialeto
falado em liberdade
minúscula e condicionada
Cada pausa é a previsão da procura
dos acertos que busco ter.
Sou do enigma dessa busca
imprecisão de eras, minhas esperas
são infalíveis e desentoam no canto
que minh’alma insiste esconder...
Ceiça Bentes/Marçal Filho
Natal RN/Itabira MG
04/07/2011
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